Candonguêro – Ouro Preto
Candonguêro – Ouro Preto
O Candonguêro configura-se como um produto dedicado ao cancioneiro brasileiro, a partir de uma série de releituras musicais e, sobretudo, da valorização dos compositores de Ouro Preto.
Na trajetória do projeto destaca-se a orientação dos professores Victor Godoy e Jorge Adílio Pena, que tiveram uma importância fundamental em todo processo de construção do mesmo. Foram eles os responsáveis por mapearem a história do carnaval do século XX, em Ouro Preto, apontando a figura do compositor Vandico.
A partir desse quadro emerge a história da Charanga de Carlota, do Brito e Filho, do Vai Quem Quer, entre outros, abrindo um horizonte de possibilidades que permitiu evidenciar importantes compositores locais que ajudaram a reerguer história recente do carnaval de Ouro Preto e que, principalmente, tinham identidade com a proposta do projeto. Assim, destaca-se o Mestre Edmundo Guedes, autor de “Terno Branco” – canção que comemorou, em 2010, 40 anos-; Vicente Gomes e sua afro-mineiridade; o próprio Jorge Adílio e as suas cirandas; Vandico e a sua irreverência em frevos e sambas; João do Pandeiro e João Pedrosa com seus sambas-enredo; Seu Walter das Latinhas e as suas marchinhas; Geraldo Vitor, Ladinho e sua “batucada”, além da saudosa Maria Ferreira, com o seu lirismo no Samba.
Origem da Palavra
A palavra “Candonguêro” surgiu como síntese da proposta. Candonguêro é uma palavra/termo angolano que nomeia o tambor usado no ritual do jongo. Com o passar do tempo, a partir de um processo semântico passou a designar o fofoqueiro, o “leva e traz”. Em Angola, por exemplo, o táxi lotação se chama “candonguêro”.
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