Alvinópolis
Alvinópolis
A partir daí iniciou-se o povoamento do lugar e nesse período a economia era exclusivamente agrícola destinada ao abastecimento das cidades mineradoras de Mariana e Ouro Preto.
Em 1745 uma capela foi erigida a pedido de Paulo Moreira em sua fazenda, em homenagem a Nossa Senhora do Rosário e curada por provisão de 20 de julho de 1754. Em 5 de fevereiro de 1891, é emancipada. Devido sua localização e importância nas rotas dos antigos tropeiros, o município está incluído no roteiro turístico da Estrada Real. O topônimo Alvinópolis foi uma homenagem ao ilustre mineiro Cesário Alvim, ex-governador do estado.
Fundação: 5 de fevereiro de 1891
Localização: Centro-Leste de Minas Gerais, na Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte
Distritos: Distrito-Sede, Fonseca, Major Ezequiel e Barretos
Limites: Rio Piracicaba, Mariana, São Domingos do Prata, Dom Silvério, Santa Bárbara, Catas Altas e Barra Longa
População: 15.263 habitantes
Área: 599.343 Km2
Densidade demográfica: 25,47 hab./Km2
População urbana: 70%
Altitude: 620 metros
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,727 (médio)
PIB: R$ 122.977,47 mil
PIB per capita: R$ 7.841,95
Fonte: IBGE
Manifestações artísticas são tradição em Alvinópolis
Congado preserva herança africana
O Congado é a manifestação cultural mais antiga de Alvinópolis. Os primeiros reis de Nossa Senhora do Rosário, padroeira do município, foram coroados em 1910. Sua origem remonta ao tempo em que a cidade e suas redondezas eram celeiro agrícola da região mineradora, com larga utilização de mão de obra escrava.
Consequentemente, a prática de rituais, cantorias e danças de origem africana foi disseminada na região, que atualmente conta com 18 festas. A Associação Cultural do Congado de Alvinópolis tem hoje cerca de 240 associados, sendo que 200 são integrantes de duas hierarquias, a Congo e a Aruanda. Entre as festas de congado na região, que já tiveram a participação de grupos de Alvinópolis, destaque para as de João Monlevade, Mariana, Ouro Preto, Santa Bárbara, Nova Era, Rio Piracicaba, São Gonçalo do Rio Abaixo, Bela Vista de Minas, Dom Silvério e Sem Peixe.
Aniversário da cidade – 5 de fevereiro
Alvinópolis sempre teve uma expressiva vocação musical. Ao longo dos anos, vários grupos musicais se destacaram, entre eles a Sociedade Musical Santo Antonio (1901), Choro Guarani (1942), em homenagem ao Maestro Carlos Gomes, Líderes do Ritmo (anos 1960 e 1970), sob a regência de Júlio Papa, Flor de Abóbora (anos 1960), sob a regência de Francisco Policarpo, Os Morcegos e o Conjunto 007 (anos 1960) e Fanfarra do Colégio Professor Cândido Gomes (anos 1960 e 1970).
A partir da década de 1980, são criados os grupos Verde Terra, sob a regência de Marcos Martino, Corporação Musical Dr. Mário França, sob a regência de Geraldo de Freitas, Banda Flauta Mágica, da Fundação BioExtratus, e Orquestra de Flautas END, da Sociedade Musical Santo Antonio.
Atualmente o município conta com duplas sertanejas, grupo de pagode Raízes do Samba, bandas de rock (Vovó Piluca e Porão 71), corais e cantores.
Teatro
O teatro também foi uma das grandes manifestações artísticas de Alvinópolis. O atual prédio da Câmara Municipal, próximo à Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, foi construído em 1915 para ser a sede do Teatro Municipal de Alvinópolis, numa iniciativa do padre José Marciano. Nos anos 1950, o Padre Jairo Boussada incentivou a formação de grupos teatrais como o Grêmio Recreativo Stella Maris, o Grêmio Pedro Policarpo Moreira e grupos que faziam as encenações da Semana Santa.
Carnaval
O carnaval de Alvinópolis, um dos destaques culturais do município, é tradicionalmente o melhor da região. Cerca de 20 mil turistas chegam de cidades vizinhas e de outras regiões do estado para acompanhar os blocos, escolas de samba e trios elétricos que desfilam pelas ruas da cidade.
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