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De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010, sua população é de 73.722 habitantes.
Conhecida como “a porta de entrada para o ‘mar doce’ de Minas Gerais”, Alfenas também é referência no setor educacional devido a uma universidade federal e algumas particulares que atraem jovens de diversas localidades.
O Lago de Furnas é o “mar doce” que concedeu á Alfenas a denominação citada acima. Cercado pela natureza com cânions, cachoeiras e praias é local de prática de esportes náuticos, pesca esportiva e ecoturismo. O Parque Zoológico Municipal abriga diversas espécies de animais da fauna brasileira, além de oferecer passeios por trilhas ecológicas.
História
Topônimo
O topônimo Alfenas surgiu em referência a uma família pioneira do lugar. Conforme Adilson de Carvalho, os membros da família Martins Alfena foram os primeiros moradores do local onde surgiu a cidade de Alfenas, território então pertencente à Freguesia de Cabo Verde, em cujos livros da Matriz foram lançados, até fevereiro de 1801, todos os registros de batizados, casamentos e óbitos da região que constituiria depois a cidade de Alfenas. É certo que a ocupação do território se deu por diversas pessoas, através de desbravadores sertanistas, devendo muitos deles terem por lá passado antes disso.
O que Adilson defende é que os Martins Alfenas foram os pioneiros a se fixarem no local, tendo prioridade sobre Domingos Vieira e Silva. É incontestável que o local da “Fazenda Pedra Branca” era propriedade do Capitão Joaquim Martins Borralho, tanto que o local veio a ser chamado “dos Alfenas” e não “dos Vieiras”.
Numa época em que se valorizava muito a precedência, os antigos Vieiras jamais teriam permitido esta denominação se não reconhecessem a precedência dos Martins Alfenas. Os irmãos: José, Francisco, Joaquim, João e Antônio, todos Martins Alfena, juntamente com seus primos Francisco Martins Barbosa e Capitão Joaquim Martins Borralho (este, irmão de Francisco Martins Barbosa), foram os pioneiros do lugar.
Em 8 de outubro de 1784, o Alferes José Martins Borralho obteve sesmaria, ao pé da Serra da Esperança, entre o Ribeirões Sapé e Águas Verdes. Em 1787, esta família já estava instalada na região, quando, na Matriz de Cabo Verde, foi batizado Manuel, filho de Francisco Martins Barbosa e Ana Gertrudes de Oliveira.
Quanto à grafia do Nome de Família: Martins Alfena ou Martins Alfenas, é óbvio que quando se refere a uma só pessoa, fala-se no singular: Martins Alfena; quando se refere a mais de uma pessoa, fala-se: os Martins Alfenas. Artur Nogueira Campos, no magistral artigo NOMES PRÓPRIOS – Flexão, Ortografia e Indexação Alfabética (CAMPOS, Arthur Nogueira – NOMES PRÓPRIOS – Flexão, Ortografia e Indexação Alfabética – in Revista da ASBRAP Nº 2 – Rumograf – 1995 – p. 261-166), muito bem fundamentado nas melhores gramáticas da língua portuguesa, afirma que se os substantivos comuns são flexíveis, os próprios também são; flexionam-se segundo o gênero, o número e o grau.
E, citando Aurélio Buarque de Holanda, diz: “Os nomes próprios personativos, locativos e de qualquer natureza, sendo portugueses ou aportuguesados, estão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns”.
Citando também o Dicionário de Questões Vernáculas, do respeitado filólogo Napoleão Mendes de Almeida, diz: ” O plural dos nomes próprios segue as mesmas regras dos nomes comuns: os Andradas, os Ferreiras, os Sotomaiores, as Peixotas, os Meneses, os Luíses, as Ineses, os Queiroses, os Joães, os Loureiros de Melo, dois Rafaéis, vários Canalettos, os Miguel-Ângelos (Miquelângelos) do Vaticano”.
Os nomes pessoais, os prenomes, os sobrenomes ou nomes de família, os patronímicos, os apelidos, os hipocorísticos, as alcunhas, os ápodos, os cognomes, os epítetos, os pseudônimos, os títulos, os toponímicos e os topônimos são todos flexíveis segundo as mesmas regras autorizadas para os substantivos comuns.
Continuando com Napoleão Mendes de Almeida, o autor observa no inciso 2, que nos nomes compostos, só um elemento do composto varia quando só ele é variável: o Pires de Camargo, os Pires de Camargo; o Oliveira Pires, os Oliveiras Pires. Tal é o caso do sobrenome Martins Alfena ! Ora, Martins já está no plural, portanto não pode variar, restando a flexão numérica apenas ao nome Alfena.
Portanto diz-se os Martins Alfenas ou a família Martins Alfena, ou os Alfenas ou a família Alfena. Esta é a norma culta da língua Portuguesa, que os antigos tanto prezavam. Portanto não procede a afirmação contida em Pioneiros Desconhecidos : “Os Martins Alfena (sic) também foram pioneiros.
Trouxeram o seu nome da Alfena portuguesa. Aqui foi-lhe acrescentado um ‘S’, que tornou o nome mais elegante e mais sonoro” (cf. AYER, Aspásia Vianna Manso Vieira – Pioneiros Desconhecidos –Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – Volume XX – Imprensa Oficial-BH-MG – 1986 – p. 96).
Primeiros tempos
Em 1791, o Alferes José Martins Alfena e Bento Siqueira Leme fundaram a Fazenda Boa Vista e, neste mesmo ano, estavam batizando seus escravos na Capela das Candongas, em Três Pontas, onde os moradores do Bairro do Sapucaí também frequentavam.
Em 1794, já estabelecido na Fazenda Boa Vista, o Alferes José Martins Alfena levou ao batismo sua filha Teresa, sendo padrinho o Alferes Domingos Vieira e Silva, que naquele ano havia se mudado para a região do Bairro do Sapucaí e se estabelecido no vale do Muzambinho, pois em 1792 ainda consta como morador em Lavras, tendo, assim, chegado à região depois dos Martins Alfenas.
Em 1793, Domingos Vieira e Silva escreveu uma carta para o Alferes Manuel Pereira, comentando sua visita e desejando melhoras ao amigo que estava doente. A carta é assinada em Três Pontas, onde certamente residia.
É de se supor que o primeiro contato dos Martins Alfenas com Domingos Vieira e Silva tenha se dado em Aiuruoca, onde, residia sua primeira mulher Ana Vilela de Assunção e os pais desta.
Provavelmente, foram os Martins Alfenas que estimularam Domingos a se mudar para a região do Sapucaí. Em 1806, no inventário de sua primeira mulher, Domingos e seus filhos são citados como moradores da Vila de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Verde. Juntamente com os Martins Alfenas, foi fundamental a participação de Domingos Vieira e Silva na construção do arraial e da capela.
O mesmo autor refere que, em 1799, fora erigida uma pequena ermida, dedicada a Nossa Senhora das Dores, a qual foi demolida para dar lugar a uma Capela concluída em 1801, e que passou a ser denominada Capela de São José e Nossa Senhora das Dores, do que se conclui a participação de José Martins Alfena e sua família, devotos de São José, na reconstrução do templo. Alguns pesquisadores julgam ter sido uma única construção. Em pouco tempo a capela já era conhecida por São José e Dores dos Alfenas.
Outras opções de atrativos são a Matriz de São José e Dores e as Praças Getúlio Vargas e Doutor Emílio. A Casa do Artesão é considerada local de destaque, onde o visitante pode apreciar os trabalhos realizados em crochê, vidro, biscuit, madeira, bordado, material reciclável e alumínio.
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